quarta-feira, 29 de abril de 2009

CINE CEARÁ E GLOBO FILMES ABREM INSCRIÇÕES PARA PITCHING NACIONAL

Defesa de argumentos acontece no dia 3 de agosto, durante 19º Cine Ceará.
Estão abertas e seguem até o dia 5 de junho de 2009 as inscrições para o Pitching Nacional realizado pela Globo Filmes durante o 19º Cine Ceará.
O Pitching selecionará 1 (um) argumento para produção de obra audiovisual cinematográfica brasileira, de ficção, e o vencedor receberá R$ 20 mil (vinte mil reais) brutos para desenvolvimento da obra.
Para participação no Pitching, uma comissão julgadora do Festival pré-selecionará no máximo 10 (dez) argumentos. Seus proponentes serão convocados para defendê-los no dia 03 de agosto, diante de banca examinadora da Globo Filmes, que estará presente no 19º Cine Ceará.
O vencedor será anunciado dia 04 de agosto, na cerimônia de encerramento do Festival.
Podem participar do Pitching Nacional roteiristas e autores de qualquer estado do Brasil, incluindo produtoras audiovisuais independentes, que detenham a integralidade dos direitos exclusivos para adaptação do argumento inscrito, para a produção de obra audiovisual cinematográfica brasileira.
Os pré-selecionados serão divulgados no dia 25 de julho de 2009, no site www.cineceara.com.br, onde o edital e a ficha de inscrição já estão disponíveis.
O 19° Cine Ceará acontece de 28 de julho a 04 de agosto de 2009, numa promoção da Universidade Federal do Ceará, através da Casa Amarela Eusélio Oliveira. O Festival tem apoio do Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura e do Ministério da Cultura, através da Secretaria do Audiovisual. A Realização é da Associação Cultural Cine Ceará e conta com patrocínio de empresas públicas e privadas, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (SIEC) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
SERVIÇO
Pitching Nacional da Globo Filmes / 19º Cine Ceará
Inscrições para a pré-seleção abertas até o dia 05 de junho.
O edital e a ficha de inscrições estão disponíveis no site do festival (www.cineceara.com.br).
Informações ou duvidas pelo e-mail: festival@cineceara.com.br

segunda-feira, 23 de março de 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Modernização da Lei Rouanet é prioridade para Cultura em 2009

O Ministério da Cultura (MinC) quer modernizar a Lei nº 8.313/91 – conhecida como Lei Rouanet – que estabelece as principais formas de financiamento à cultura pelo governo federal. A lei atual prevê três formas de financiamento: renúncia fiscal, Fundo Nacional de Cultura (FNC) e o Ficart, um fundo de capitalização. Na prática, a lei acabou concentrando-se na renúncia fiscal, que atualmente responde por 73% de toda a verba aplicada pelo governo federal em cultura, contra apenas 12% do FNC.
O peso excessivo da renúncia fiscal dificulta a garantia, pelo governo federal, de políticas públicas eficientes que atendam aos desafios de preservar e promover da diversidade e da riqueza cultural do País. A lei necessita de ajustes para sanear distorções que provocam a concentração regional do financiamento e o baixo apoio a atividades culturais em áreas, por exemplo, de baixo Índice Desenvolvimento Humano (IDH).
Renúncia - A forma de renúncia não está ajudando a formar um mecenato empresarial forte, como foi previsto na época da elaboração da lei, segundo avaliação do ministro da Cultura, Juca Ferreira. Em 17 anos da Lei Rouanet, através do mecanismo da renúncia, só 10% dos recursos empregados nos projetos culturais foram da iniciativa privada. "Assim, praticamente estamos trabalhando com dinheiro público", disse. O motivo da distorção é o fato de a lei privilegiar a renúncia fiscal de 100% do valor do projeto cultural – casos em que a empresa não precisa colocar nenhum real para apoiar um projeto cultural. A idéia é repactuar um acordo com a área privada para que aumentem as contribuições das empresas para justificar a capitalização da parceria por parte da marca da empresa. Para o ministro, a lei teve uma importância enorme para a cultura no País, mas chegou o momento de mudá-la. Além da alteração nos critérios de renúncia, a principal mudança pretendida pelo Ministério é fortalecer o Fundo Nacional de Cultura e o orçamento do MinC. O mecanismo, já hoje, tem uma distribuição regional bem mais equilibrada, evitando as distorções provocadas pela renúncia fiscal.
Internet - A proposta de modernização da lei vem sendo debatida desde o ano passado. O programa foi discutido nos estados, por meio de seminários com gestores, produtores e agitadores culturais, para que eles pudessem dar suas contribuições. Para realizar as mudanças, o MinC fará consulta pública na internet e abriu um blog na página do Ministério, onde serão colocados documentos, dados e propostas de alteração elaborados pelo MinC, por especialistas e entidades da sociedade civil. Os documentos já elaborados nos Fóruns de Discussão Nordeste e Norte também serão divulgados, mas o principal papel é ouvir os comentários, críticas e sugestões.
Além disso, desde o início deste ano, produtores e artistas têm à sua disposição um sistema informatizado para o cadastramento de projetos culturais. O procedimento foi implantado pelo Ministério da Cultura para proporcionar um nível de maior agilidade na avaliação das propostas, após o preenchimento do formulário e envio pela internet.
Para ampliar os recursos da Pasta, o ministro já solicitou que o governo destine à área pelo menos 1% dos lucros obtidos com a exploração do petróleo na camada do pré-sal. Outra proposta, que depende do Congresso, é a aprovação da PEC 150/2003, que ratifica a recomendação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) de destinar pelo menos 1% de toda a arrecadação do governo ao setor.
Os interessados em participar da consulta pública sobre a modernização da Lei Rounet devem acessar o site do Ministério da Cultura: www.cultura.gov.br/reformadaleirouanet.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Vendas de discos despencam ainda mais em 2008

Vendas totais de discos caíram 14%, para US$ 428,4 mi; acredita-se que quedas ocorreram por causa da pirataria
LOS ANGELES - As vendas de discos caíram pela sétima vez consecutiva em oito anos em 2008, e o crescimento do setor digital, uma das poucas áreas de otimismo na indústria fonográfica, foi mais lento.

As vendas totais de discos caíram 14%, para 428,4 milhões de dólares, durante o período que terminou que 28 de dezembro, de acordo com números do varejo coletados pela empresa de pesquisa Nielsen SoundScan e divulgados esta semana.

Com a queda de 15% em 2007, o número representa mais uma baixa recorde desde que a empresa começou a monitorar as vendas em 1991. As vendas despencaram 45% desde a maior alta do setor, em 2000, de 785,1 milhões de unidades vendidas.

Acredita-se que as quedas ocorreram por causa da pirataria na Internet e concorrência de outras formas de entretenimento, como videogames.

No ano passado, o setor também enfrentou a recessão econômica nos Estados Unidos.

Os downloads digitais em lojas online como o iTunes, da Apple, passaram a ter maior importância para o setor, mas sem o crescimento impressionante de anos anteriores.

A venda de faixas de música subiu 27%, para um recorde de 1,07 bilhão de unidades, mas o crescimento foi mais lento do que o de 2007, quando essas vendas dispararam 45%. As vendas de álbuns completos subiram 32%, para 65,8 milhões de unidades, depois da alta de 53% em 2007.

Os toques de celular, outro novo setor importante para a indústria, caíram 33%, para 43,8 milhões de unidades. Apenas um toque de celular vendeu mais de 2 milhões: a canção Lollipop, do rapper Lil Wayne. Em 2007, três toques ultrapassaram essa marca.

Lil Wayne também alcançou a marca de álbum mais vendido do ano, com 2,9 milhões de cópias de Tha Carter III. O álbum mais vendido de 2007 foi Noel, de Josh Groban, com 3,7 milhões de cópias.

Apenas três discos ultrapassaram a marca dos 2 milhões de cópias em 2008: Viva la Vida, da banda britânica Coldplay, Fearless, da cantora country Taylor Swift, ambos com 2,1 milhões de cópias vendidas, e Rock'N'Roll Jesus, de Kid Rock, com 2 milhões.

Swift, 19 anos, foi a artista que mais vendeu discos em 2008, com 4 milhões de cópias de Fearless e de Taylor Swift, seu álbum de 2006. A banda de rock australiana AC/DC ficou em segundo, com 3,4 milhões de cópias, vendendo bem vários de seus álbuns antigos e seu lançamento Black Ice, que ficou em quinto lugar, com 1,9 milhão de cópias.

A venda de música em geral, incluindo álbuns, singles, vídeos de música e faixas digitais, subiu 10,5%, para 1,5 milhão de unidades, depois de um crescimento de 14% em 2007 e de 19% em 2006.


(Fonte: Reuters)